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sábado, 31 de dezembro de 2011



Sucesso em 2012 reflexão

Dizem que conselho só se dá a quem pede .

Portanto, apesar da minha pouca autoridade para dar conselhos a quem quer que seja, aqui vão alguns, que julgo valiosos:
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.Não paute sua vida nem sua carreira pelo dinheiro. Ame o seu trabalho. Procure fazer o melhor. Seja fascinado pelo realizar, que o dinheiro virá como conseqüência.

.Quem pensa só em dinheiro não tem tempo para sonhar. E, geralmente, os que só pensam nele não o ganham. Porque são incapazes de realizar. E tudo que fica pronto na vida foi antes construído na alma.

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.A propósito disso, lembro-me de uma passagem extraordinária que descreve o diálogo entre uma freira americana cuidando de leprosos no Pacífico e um milionário texano. O milionário, vendo-a tratar daqueles leprosos, disse:
"Freira, eu não faria isso por dinheiro nenhum no mundo". E ela responde: "Eu também não, filho".
.....Não estou fazendo com isso nenhuma apologia à pobreza, muito pelo contrário. Digo apenas que pensar e realizar tem trazido mais fortuna do que pensar em fortuna.
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..Meu segundo conselho: pense no seu país. Porque, principalmente hoje, pensar em todos é a melhor maneira de pensar em si. Afinal, é difícil viver numa nação onde a maioria morre de fome e a minoria morre de medo.

.....O caos político gera uma queda de padrão de vida generalizada. Os pobres vivem como bichos e uma elite brega, sem cultura e sem refinamento, não chega a viver como homem. Roubam, mas vivem uma vida digna dos ‘’ Odoricos Paraguassus.’’

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.Meu terceiro conselho vem diretamente da Bíblia:
"Seja quente ou seja frio, não seja morno que eu te vomito". É exatamente isso que está escrito na carta de Laudicéia: seja quente ou seja frio, não seja mor no que eu te vomito. É preferível o erro à omissão; o fracasso, ao tédio; o escândalo, ao vazio. Porque já vi grandes livros e filmes sobre a tristeza, a tragédia, o fracasso.
.....Mas ninguém narra o ócio, a acomodação, o não fazer, o remanso. Colabore com seu biógrafo: faça, erre, tente, falhe, lute. Mas, por favor, não jogue fora, se acomodando, a extraordinária oportunidade de ter vivido.
.....Tenho consciência que cada homem foi feito para fazer história. Que todo homem é um milagre e traz em si uma evolução. Que é mais do que sexo ou dinheiro. Você foi criado para construir pirâmides e versos, descobrir continentes e mundos, caminhando sempre com um saco de interrogações na mão e uma caixa de possibilidades na outra.
.....Não se sente e passe a ser analista da vida alheia, espectador do mundo, comentarista do cotidiano, dessas pessoas que vivem a dizer: "Eu não disse? Eu sabia!"
.....Toda família tem um tio batalhador e bem de vida que, durante o almoço de domingo, tem que agüentar aquele outro tio muito inteligente e fracassado contar tudo o que faria, se fizesse alguma coisa.
.....Chega dos poetas não publicados. Empresários de mesa de bar. Pessoas que fazem coisas fantásticas toda sexta à noite, todo sábado e domingo, mas que na segunda não sabem concretizar o que falam. Porque não sabem ansiar, não sabem perder a pose, não sabem recomeçar. Porque não sabem trabalhar. Eu digo: trabalhem, trabalhem, trabalhem. .....Das 8 às 12, das 12 às 8, e mais, se for preciso. Trabalho não mata. Ocupa o tempo. Evita o ócio, que é a morada do demônio, e constrói prodígios.
.....O Brasil, este país de malandros e espertos, da vantagem em tudo, tem muito que aprender com aqueles trouxas dos japoneses. Porque aqueles trouxas que trabalham de sol a sol construíram, em menos de 50 anos, a 2ª maior megapotência do planeta, enquanto nós, os espertos, construímos uma das maiores impotências do trabalho.
.....Trabalhe! Muitos de seus colegas dirão que você está perdendo sua vida, porque você vai trabalhar enquanto eles veraneiam. Porque você vai trabalhar, enquanto eles vão ao mesmo bar da semana anterior, conversar as mesmas conversas; mas o tempo, que é mesmo o senhor da razão, vai bendizer o fruto do seu esforço, e só o trabalho lhe leva a conhecer pessoas e mundos que os acomodados não conhecerão.

.....E isso se chama "sucesso".

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Enquanto isso, na Alemanha...o Natal foi branco!

 

 

                                                                                        


Paris, França

Salut, meu nome é Roselisa. Muitos me chamam de Deísa. Sou brasileira e atualmente moro em Paris. Gosto de escrever, de fotografia, viagem, cinema e cultura. Aqui é o meu espaço onde falo de tudo um pouco.

  

 

Enquanto isso, na Alemanha...o Natal foi branco!

 


Para evitar acabar sozinha no meio da praça, olhando uma estrela no céu (caso estivesse nublado, nem isso conseguiria ver), falando com estranhos (perigoso, depois de certa hora da noite) aceitei o convite de uma grande amiga que não via há tempos para passar o Natal com sua família e parti de Paris de trem, a bordo do Thalys para Colônia, Alemanha, onde ela me buscou. No caminho, o trem fez parada na Bélgica - Bruxelas, Liège (sim, onde houve a matança em plena praça do mercado, recentemente) e Aix-la-Chapelle, chamada de Aachen pelos alemães. Quanto mais me aproximava do meu destino, pensei que em apenas três horas, cruzei pelo menos dois países, chegando a um terceiro, o que no Brasil, dá mal a distância de uma ou duas cidades, num só Estado. Pensei ainda em como o exército alemão se deslocou Europa afora, invadindo países vizinhos...Bem, isso é pensamento demais para uma viagem só e uma reflexão tão profunda, vai ter que ficar para um outro momento. "Armada até os dentes" para enfrentar o frio glacial que se avizinhava, desembarquei estupefata ao encontrar um país tão rico e bonito, tão limpo, e ordeiro. Em uma semana, engordei, mesmo, uns dois quilos, por me recusar a recusar qualquer coisa gostosa e diferente da culinária local que me passou pela frente, incluindo as suas deliciosas cervejas, märzen, starkbier, bockbier e doppelbock e vinho quente, Glühwein, temperado com ervas e especiarias. Sim, tá ali um lugar onde o porco é rei, o que deve ser um sofrimento (ou foi, literalmente), para Judeus e Muçulmanos e outras linhas que recusam comer “focinho baixo”. Eu, como sou uma mistura, evoluída (?) de Judeus Novos (Pereira) e dos Mouros (Mourão), já superei os malefícios da ingestão daquela carne rosada e saborosa. Do porco, come-se tudo e de todas as maneiras. Einsbein, joelho de porco defumado, acompanhado de kartoffel (batatas) e Sauerkrout (repolho azedo), uma delícia! São 1.500 tipos de salsichas diferentes, mas confesso que não provei mais que dois ou três, acompanhadas de mostarda, afinal, não sou de ferro. Ao lado, posto fotos do que vi e provei. Do cenário nevado, pequenos flagrantes de um momento especial. Pela proximidade do lar de Santa Klaus, mais ao Norte, encontrei tradições natalinas ainda mais fortes do que na França, tal como o esmero na decoração das casas, dentro e fora, nas ruas. Eles vivem de fato o Advento, período que antecede ao Natal. Menos comércio e mais bandas de música tocando canções natalinas. Fui até a um concerto de Natal de uma escola da cidade e uma missa na Igreja Luterana, cantada por um coral da comunidade – cantei facilmente em alemão, com a ajuda de um telão à esquerda do altar, onde a letra da canção era mostrada – boa sugestão para as Igrejas Católicas que adotam, a cada semana, novas canções, que ninguém, à exceção dos habitués, consegue cantar, de autoria de algum Padre-Cantor-Megastar (no meu tempo, ‘deglutimos’ o Padre Zézinho, que inovou no gênero). Descobri que na Região, muitas famílias, ao contrário do que sempre fiz, copiando meus modelos, deixam para armar suas árvores na véspera do Natal, num ritual que envolve pais e filhos, à noite, tudo regado às bebidas e comidas da estação. A casa fica pronta antes, as portas decoradas com as guirlandas (símbolo ligado ao Advento), mas a árvore espera (Oh Tannenbaum)- acho que tem lógica, pois as deles, são vivas, cortadas especialmente para o evento. Além disso, a ideia é seja uma antecipação, de verdade. Eles as decoram com bolas que têm significação especial - compradas, uma a uma, em momentos diferentes, viagens, de locais sugestivos, relíquias guardadas de herança das famílias. Elas contêm enfeites relacionados aos símbolos culturais locais ou nacionais, como bolinhos (Plätzchen), que devem ser comidos no dia 06 de Janeiro, o dia da Festa de Reis. Neste dia, como me foi relatado, as crianças saem pelas casas da vizinhança, para ganhar suas guloseimas. Esta tradição foi, por motivos que desconheço (se alguém puder contribuir que o faça), copiada pelo chatíssimo Halloween americano, em pleno 30 de Outubro. Há certamente, na estética belíssima das árvores decoradas, algo mais, que apenas serem belas. Sei que de onde venho, decoradores são chamados para decorar as árvores de algumas residências mais afortunadas – as demais, apenas distribuem bolas e enfeites made in China sem nenhuma outra intenção especial. Nada contra. Mas entendi que a simbologia é outra. É a tal estória de copiar a tradição, sem compreender seu sentido, que é fazer com que a árvore simbolize a história da família. P.S. Antes de ir à Alemanha, eu já pendurava nas minhas árvores, enfeites feitos por minhas filhas, quando crianças, trecos velhos, baratos, comprados nesse ou naquele mercado, num determinado momento. O resultado sempre nos agradou, mas certamente, seria condenado de cara por um decorador profissional. Intuição. De volta à Kierspe, descobri que ali, não tem pisca-pisca! Luzinhas pequenas, brancas, raramente vermelhas, mas não piscam! Gostaria de saber quem foi mesmo que teve a ideia de introduzir no mercado, para que consumíssemos loucamente, as tais luzinhas que devem tirar o sono dos neurocientistas (e o nosso), que alegam que o cérebro sofre com o ritmo acelerado da luz (e som). Hora de rever se o excesso em algumas casas não leva a enxaquecas ou até derrames, quem sabe? Acho que talvez a ideia fosse recriar o ambiente onde a neblina espessa faz com as luzinhas “pisquem”...pura conjectura minha, mas, c’est pas idiot., como dizem os franceses. Percebi que a Alemanha é, de fato, uma grande potência e por isso, está conseguindo sobreviver ao caos geral em que se encontra a Europa. Mas isso não veio por acaso. Com a reunificação das duas Alemanhas, na década de 1990, a Bundersrepublik recorreu a empréstimos internacionais altíssimos, enfrentou anos sombrios, mas segundo o projeto da era Köhl (Helmut), manteve sua produção no país, na contramão da Europa em geral, que praticou a délocalisation, a transferência da produção aos países onde a mão de obra era mais barata (e a que custo!), como China, Índia e países do Leste europeu. O resultado é que hoje, a indústria alemã é pungente e altamente especializada, produz para o país e exporta o excedente, exatamente como na Teoria de Ricardo, a das vantagens competitivas. Naturalmente e por ter investido na sobrevivência da indústria nacional e na qualificação da sua mão de obra, operário tem emprego, renda alta, oportunidade, mobilidade e sabe trabalhar, porque foi treinado para isso. Tudo lá é mais barato do que na França, desde roupas, à comida, cerveja, tudo.  Limpíssima, ruas, estradas. Todo mundo tem carro e que carros - Mercedes-Benz (Daimler), BMW’s, Audi’s, Volkswagen’s - este ano a produção foi recorde, segundo a Deutsche Welle – www.dw-world.de, que voam pelas estradas, sem, no entanto, a conotação dada a eles em outros centros – lá são a qualidade e confiabilidade que falam mais alto. Vi poucas motocicletas, no máximo e raramente, motonetas (Motocicleta em excesso é, pois, sinal de subdesenvolvimento, como acontece em Teresina!). Segundo verificado, os custos das taxas de licenciamento e seguros de veículos de duas rodas os tornam quase proibitivos (ideia a ser copiada?). Além disso, o Governo não suporta ter que tratar dos acidentados, que quase sempre, ficam seqüelados e caem no sistema de seguridade social (observe-se o que ocorre numa noite de sábado, no HUT). Enfim, viajar tem um algo mais a ser apreendido, que simplesmente irmos de um lugar para o outro e tirarmos fotografias. Sugiro aos nossos políticos, Municipais, Estaduais e Federais, que ao viajar para o Exterior, em viagens oficiais, aproveitem o ensejo para aprender, apenas observando e buscando as explicações para o que vêm e não para se refastelar na gastança com canetas Mont Blanc, camisas Lacoste e Scotch escocês, enquanto suas mulheres adquirem os últimos modelos de óculos Dior e mais umas bolsinhas Louis Vuitton. Nada contra, desde que fizessem algo mais pelo povo que paga pelas tais viagens (Quem sabe, valia olhar mesmo quando viajam de férias?). Merecemos ser administrados por quem consegue enxergar longe, buscar num simples olhar sobre uma cidade bem traçada, soluções de desenhos de trânsito, de recolhimento de lixo, planejamentos de calçadas, acessibilidade, por exemplo. O que dá para perceber numa viagem a um país realmente desenvolvido, é que nem tudo é dinheiro. Ao contrário – nossas obras públicas estão dentre as mais caras do mundo, acho que só Dubai supera. O que se vê de sobra, é sobriedade, responsabilidade, compromisso com o bem estar dos cidadãos. Aos meus amigos anfitriões perfeitos, Pixuta e Herbi Wolf, obrigada pelo Fröhe Weihnachten, meu, afinal, lindo Natal. À Alemanha, parabéns por sua competência. Apesar do que já viveu ao longo de sua sofrida história há pouco mais de sessenta anos, dá gosto ver como se superaram. E aí, vamos viajar? Sugiro a Alemanha na próxima parada. Auf wiedersehen!    

domingo, 25 de dezembro de 2011

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Desfile Animale - São Paulo Fashion Week - Verão 2012
Animale Full Show - São Paulo Fashion Week - Spring/Summer 2012

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Inès de la Fressange ensina a conquistar o estilo parisiense

 
Oi Garotas super poderosas a Puro Estilo garimpou com exclusividade pra voces algumas dicas da super Ines de la Fressange uma ex modelo da chanel nos anos 80(foto acima) que já foi musa de Karl Lagerfeld.
Quem ensina o caminho do estilo às simples mortais  é Inès de la Fressange –aristocrata de inigualável bom gosto que além de estilista é consultora de moda– com o guia “A Parisiense”, feito em parceria com a jornalista Sophie Gachet.

Vestir-se como um típica parisiense, com aquele  je ne sais quoi  que inclui doses de discreta sofisticação, aparente simplicidade e pitadas de esnobismo, acaba de ficar mais fácil.
Com visual charmoso, texto bem humorado e dicas preciosas, o livro conquista de imediato. E o seu primeiro ensinamento, para alívio geral, é que não é preciso ter nascido em Paris para ser elegante, basta ter um “certo estado de espírito”, fugir das tendências e divertir-se com a moda.  Confira, a seguir, mais algumas dicas úteis e sensatas de Inès de la Fressange.

1) Fuja dos conjuntos: é preciso misturar!

2) Vive la Rive Gauche: elegância requer peças de qualidade e bom gosto. Escolha uma marca que garanta o bom gosto sem ostentar o preço.

3) Brinque de procurar: descubra novas e acessíveis grifes. Um bom guarda-roupa é composto por “peças baratinhas”, roupas compradas em viagens e algumas peças luxuosas.

4) Use o que lhe cai bem: o segredo do estilo é compreender o próprio corpo e saber o que combina com você e seu estilo de vida

5) Não tenha ídolos: assim como os estilistas, inspire-se nas ruas.

6) Desconfie do bom gosto: é preciso quebrar regras e tomar certas liberdades com as afirmações categóricas da moda. Nunca se esqueça: a moda evolui e por isso é interessante.
fonte;Revista  Quem
By Elizabeth Zanovello
Consultora de Moda e Comportamneto
Pós Graduanda em Negócios e Stylist de Moda

Quem é  Karl Lagerfeld?


Lagerfeld é conhecido como um dos estilistas mais influentes no mundo da moda do século XX.Colaborou com uma variedade de diferentes grifes, sendo Chloé,Fendi e Chanel  as mais notáveis. Com contratos com diversas marcas e grifes pelo mundo, durante sua carreira, Karl Lagerfeld construiu provavelmente um dos mais fiéis conceitos de moda. Sua própria grife, homônima, inaugurada na década de 80, produz perfumes e roupas.