Oscar de la Renta - Peter Copping fez uma estreia
correta após Oscar de la Renta tê-lo escolhido pessoalmente para assumir
o cargo de diretor criativo da maison. Sua proposta é continuar
seguindo os códigos da casa, mas atualizá-los pouco a pouco: alfaiataria
mais descontraída e shapes levemente oversized estão entre suas ideias.
Carven - Quando Alexis Martial e Adrien Caillaudaud
foram anunciados como novos diretores artísticos da linha feminina da
Carven, já se sabia que a ideia era continuar e não romper com o que
estava sendo feito. O próprio diretor executivo da label, Henri Sebaoun,
chegou a declarar que estava muito satisfeito com o rumo dado por
Guillaume Henry e que as coisas não mudariam por lá. Nesta temporada, a
dupla de designers seguiu criando peças para uma mulher jovem, de
influência londrina e que gosta de toques de ousadia.
Gucci - A estréia de Alessandro Michele na tradicional grife italiana. Indo totalmente contra a
corrente, Michele não criou uma femme fatale, como as expectativas para
o substituto da estilista indicavam. Ao contrário, o designer levou à
passarela roupas com um quê normcore, pegada vintage e bastante
andrógena. Antes do show, ele se definiu como um estilista
contemporâneo. Considerando o mood mais naturalista e genderless que os desfiles indicam, podemos dizer que ele está no caminho certo.
Nina Ricci - sinônimo de delicadeza e romantismo, a
Nina Ricci era dirigida por Peter Copping, até ele migrar para a Oscar
de la Renta. Em seu lugar, uma escolha pouco provável: Guillaume Henry,
estilista francês que estava fazendo bastante sucesso na Carven. Foi ele
o nome responsável por modernizar a marca parisiense e, muito
provavelmente, foi o fato que o fez ser convidado a assumir a Nina
Ricci. Na coleção de estreia, já foi possível perceber que os shapes, o
conceito e a cartela de cores estão mais limpos. Peças oversized
e transparentes sinalizam que, assim como na Gucci, uma moda mais
ousada, que brinca com proporções e materiais vem por aí.
Fonte:http://mdemulher.abril.com.br/moda/elle/os-novos-rumos-de-cinco-importantes-marcas-internacionais
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